18 novembro 2006

Nada mais .....

capa de disco
Soneto do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor... não cante,

O humano coração com mais verdade...

Amo-te como amigo e como amante,

Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante,

E te amo além, presente na saudade.

Amo-te, enfim, com grande liberdade,

Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente,

De um amor sem mistério e sem virtude,

Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde,

É que um dia em teu corpo de repente,

Hei de morrer de amar mais do que pude.

Vinícius de Moraes

E quem canta assim não é gago! Ontem coloquei um CD de Carlos Jobim e Vinícius de Moraes onde, este último, lê o poema de cima. Antecipo, desde já, a leitura do poema da semana.

E, apoiados por Maria Bethânia, escrevam cartas de amor porque:

"todas as cartas de amor, são ridículas

não seriam cartas de amor, se não fossem ridículas

também escrevi, no meu tempo, cartas de amor como as outras, ridículas

as cartas de amor, se há amor, têm que ser ridículas

quem me dera o tempo quem me escrevia sem dar por isso, cartas de amor ridículas

afinal, só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor, é que são ridículas"

Este é o meu pequeno Ponto(s) de Vista de hoje!

3 Comments:

Blogger Francisco Mendes said...

Bom fim-de-semana caro amigo.

Abraço!

sábado, novembro 18, 2006  
Anonymous Anónimo said...

eu adoro escrever cartas de amor. E não saõ nada ridiculas. Ridiculo é quem não as sabe ler :)
bom fim de semana amigo
beijos

sábado, novembro 18, 2006  
Blogger Maria P. said...

Que fantástico ponto de vista para um fim de semana!
Que bom gosto!

Beijinhos de Maio:)

sábado, novembro 18, 2006  

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