02 maio 2006

Loucura.....

Vincent van Gogh. The Starry Night, Saint Rémy, June 1889
A loucura ou insânia é uma condição da mente humana caracterizada por pensamentos considerados "anormais" pela sociedade. É resultado de doença mental, quando não é classificada como a própria doença. A verdadeira constatação da insanidade mental de um indivíduo só pode ser feita por especialistas em psiquiatria clínica. Em algumas visões sobre loucura, não quer dizer que a pessoa está doente de mente, mas pode simplesmente ser uma maneira diferente de ser julgado pela sociedade. Na visão da lei civil, a insanidade revoga obrigações legais e até atos cometidos contra a sociedade civil com diagnóstico prévio de psicólogos, julgados então como insanidade mental.
Wikipédia
Esta espécie de loucura
Esta espécie de loucura
Que é pouco chamar talento
E que brilha em mim, na escura
Confusão do pensamento,

Não me traz felicidade;

Porque, enfim, sempre haverá

Sol ou sombra na cidade.

Mas em mim não sei o que há.

Fernando Pessoa

A vida é tão ténue!!!

Acordei, a pensar neste neste sentido. De um momento para o outro, a linha que separa a razão da não-razão cola! Se é que existe....

Cola-se e passamos de lúcidos e consistentes para uma zona que grupos de investigadores como o do Professor Damásio andam a tentar descobrir.

O que se passa em cada um de nós para fazermos essa passagem nada simpática? É a pressão social, é um motivo passional, é uma questão de opressão interna, uma ferida mal curada durante o nosso processo de adolescência, uma vivivência solitária, uma introversão exagerada......

Freud, percursor da psicanálise poderia ajudar se fosse vivo! Mas tem os seus seguidores que criaram correntes de explicação para coisas normais que podem levar à loucura....

Ser ou não ser!

.....mas a máquina mais perfeita do mundo também se avaria e o central nuclear dessa máquina é a responsável.....qual Chernobyl!

E não tem cura....

Este é o meu pequeno Ponto(s) de Vista de hoje!

2 Comments:

Blogger Francisco Mendes said...

Quanto a mim não existe linha a separar a loucura da razão... existe um laço. Somos um bela amálgama de opostos em constante colisão, que com o devido enlace/contemplação geram a fascinante substância imaterial que permite delinear a nossa fabulosa essência.

Mais um belo ponto de vista, adornado por um dos meus quadros preferidos do Pintor-sem-orelha.

Abraço!

terça-feira, maio 02, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Tema interessante para mais que acabo de ler um livro fantástico que explora muito o papel dos psiquiatras e psicológos no diagnóstico de doenças mentais, noemadamente essas a que se dá a designação de "loucos". Recomendo vivamente o livro até aos profissionais: "a saga de um pensador", de Augusto Cury.
" Nos que sofrem de psicose, tenho descoberto uma criatividade espantosa. Embora os delírios e alucinações os perturbem, eles revelam uma criatividade excepcional, um engenho intelectual sem precedentes. Nem os melhores guionistas e realizadores de Hollywood conseguiriam ter tanta imaginação. É de lamentar que a psiquiatria clássica despreze o imenso poder intelectual deles. A inteligência dos que sofrem de psicose maniaco-depressiva assombra-me. São verdadeiros génios(...) Se aprendessema pilotar os seus pensamentos e a gerir o motor da sua inteligência para não abandonarem os parâmetros da realidade, brilhariam mais do que qualquer "normal". Infelizmente são incompreendidos, tanto por eles mesmos como pela sociedade em que estão inseridos. (...) A sociedade está estúpida. Realmente, valoriza a estética e não conteúdo. Estou decepcionado até com as pessoas aparentemente cultas. Não percebem que cada ser humano, e em especial, se sofrer de algum transtorno psiquico, é uma jóia única no anfiteatro da existência" (in A saga de um pensador)

quarta-feira, maio 03, 2006  

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