18 março 2007

Domingo de paz ....

março de 2007
À Beira de Água
Estive sempre sentado nesta pedra
escutando, por assim dizer, o silêncio.
Ou no lago cair um fiozinho de água.
O lago é o tanque daquela idade
em que não tinha o coração
magoado. (Porque o amor, perdoa dizê-lo,
dói tanto! Todo o amor. Até o nosso,
tão feito de privação.) Estou onde
sempre estive: à beira de ser água.
Envelhecendo no rumor da bica
por onde corre apenas o silêncio.
Eugénio de Andrade
Um feliz domingo....
Este é o meu pequeno Ponto(s) de Vista de hoje!

6 Comments:

Blogger _+*Ælitis*+_ said...

ola caro amigo, estou de volta a INternet :) desculpa por estes meses de ausencia :) ja tinha saudades! beijos enormes :) e claro esta, BOM DOMINGO!

domingo, março 18, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Domingo muita feliz.
Beijos.
isabel

Domingo Irei

Domingo irei para as hortas na pessoa dos outros,
Contente da minha anonimidade.
Domingo serei feliz — eles, eles...
Domingo...
Hoje é quinta-feira da semana que não tem domingo...
Nenhum domingo. —
Nunca domingo. —
Mas sempre haverá alguém nas hortas no domingo que vem.
Assim passa a vida,
Sutil para quem sente,
Mais ou menos para quem pensa:
Haverá sempre alguém nas hortas ao domingo,
Não no nosso domingo,
Não no meu domingo,
Não no domingo...
Mas sempre haverá outros nas hortas e ao domingo!
(Álvaro de campos)

domingo, março 18, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Rui Pedro,

só vim te ler de novo.


Belíssimos textos e fotos!


Abraços, flores, estrelas..

segunda-feira, março 19, 2007  
Blogger Maria P. said...

E uma feliz semana!

Beijinho amigo*

segunda-feira, março 19, 2007  
Blogger Andr3 said...

Aqui venho para deixar um abraço e o desejo de uma boa semana;)
Pois que não ha tempo...
Pois que as horas são más...
Pois que a vida é cruel..
Pois que ha imensos afazeres trabalhosos...
Pois que .. pois!! é isto!;)
eheheh
Qdo houver tempo para bloguices..darei novidades..espero que seja p breve.

terça-feira, março 20, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Poema para o meu amigo

Ponto de partida

Onda que, enrolada, tornas,
Pequena, ao mar que te trouxe
E ao recuar te transtornas
Como se o mar nada fosse

Porque é que levas contigo
Só a tua cessação,
E, ao voltar ao mar antigo,
Não levas meu coração?

Há tanto tempo que o tenho
Que me pesa de o sentir.
Leva-o no som sem tamanho
Com que te oiço fugir!
(Fernando Pessoa)
beijos
isabel

terça-feira, março 20, 2007  

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